terça-feira, 27 de outubro de 2020

PLANEJAMENTO PARA SUA EMPRESA EXPANDIR 

O planejamento financeiro empresarial é um dos primeiros passos para concretizar sua ideia de negócio.Afinal, não dá para sobreviver sem dinheiro em caixa, e você precisa de fôlego para alcançar seus objetivos.Então, por onde começar? É o que vamos descobrir agora. 

Metodologia para o planejamento financeiro empresarial

Um planejamento financeiro é parte do plano de negócios em uma empresa. Será esse o documento a apontar as diretrizes para que a ideia se torne rentável, estabelecendo as ferramentas de controle para garantir a saúde do caixa e o cumprimento das metas propostas para curto, médio e longo prazos.

Existem boas metodologias para fazer um planejamento financeiro e é interessante recorrer a esse tipo de suporte para a definição das ações estratégicas ou mesmo para a sua revisão, promovendo ajustes.

Você pode escolher uma metodologia ou usar uma combinação delas, como a 5W2H e suas sete perguntas que guiarão os passos (o que será feito, quando, onde, como, por quem, por qual motivo e com que custo) e a Análise SWOT, bastante útil para definir pontos fortes e fracos da sua empresa frente à concorrência.

Neste artigo, vamos propor um planejamento que parte do Ciclo PDCA, processo que consiste em quatro etapas que se repetem em uma mesma ordem, padronizando tarefas e a cada repetição aumentando a sua confiabilidade e segurança de execução. Uma das vantagens do método é que ele é permanente, o que possibilita que seu plano esteja sob constante análise e aperfeiçoamento.

Planejamento financeiro empresarial: passo a passo

Como falamos, o Ciclo PDCA é composto de quatro etapas, identificadas a partir da sua letra inicial (em inglês):

  • PPlan - planejar
  • DDo - fazer
  • CCheck - checar
  • AAction - agir

Não se engane pensando que, por estarmos falando de planejamento, a sua aplicação se limite à letra P, a primeira do ciclo. Ao observar o diagrama que marca a metodologia, já fica mais claro como todas as suas etapas são úteis para a construção da sua estratégia.

diagrama-1.png


terça-feira, 20 de outubro de 2020

 



Planejar-se financeiramente significa gerenciar bem os seus gastos, quitar dívidas que possam existir, saber quanto é possível economizar e investir bem os recursos poupados. A questão é: como chegar a esse patamar?

É o que vamos explicar neste post. Aqui, você compreenderá melhor o que significa fazer um planejamento financeiro, de maneira a conquistar seus objetivos por meio dos investimentos.

Também vai entender qual é a diferença entre planejamento financeiro e orçamento, algo que ainda confunde muitas pessoas.

Uma vez que o dinheiro é um meio para conseguir o que você deseja, nada melhor do que cuidar do seu da forma mais eficiente, certo? 

Se tiverem alguma dúvida só deixar nos comentários, estaremos respondendo. Boa leitura!


O que é planejamento financeiro?

Dicionário Michaelis Online define planejamento como “organização de uma tarefa com a utilização de métodos apropriados”. Ao adaptar esse conceito para a questão financeira, a ideia é equilibrar renda e gastos para atingir os objetivos de curto, médio e longo prazos.

Para colocar esse conceito em prática, é essencial ter disciplina. Esse é o método que ajudará você a alcançar uma meta, seja ela uma viagem, a compra da casa própria, o pagamento de um curso universitário e assim por diante.

A maioria dos brasileiros ignora a importância do planejamento financeiro. Dados do SPC Brasil e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que 58% da população admite não controlar suas atividades financeiras. Além disso, 17% das pessoas utilizam o cartão de crédito e o cheque especial e pedem dinheiro emprestado com frequência.

Portanto, o planejamento financeiro é uma estratégia que deve ser seguida durante toda sua a vida. Isso não significa que é preciso fazer sacrifícios enormes ou deixar de lado o conforto no presente. Tudo se trata de equilibrar as suas finanças para suprir todas as suas necessidades agora e no futuro.

Como fazer isso? A resposta é simples! É preciso monitorar seu orçamento e seus gastos atuais. Com o planejamento financeiro adequado, você consegue traçar os caminhos necessários para chegar onde quer.

Com foco e disciplina, fica ainda mais fácil conquistar os seu propósitos. Isso porque, ao pensar em seu futuro financeiro, você transforma a sua relação com o dinheiro e passa a gastá-lo de maneira mais inteligente.

Para chegar nesse patamar, você precisa seguir alguns passos. Veja, a seguir, quais são.

Principais benefícios do planejamento financeiro pessoal

1. Evita dívidas

Pagar juros de dívidas é, literalmente, jogar dinheiro fora. Dois exemplos bastante comuns são quando você paga somente o valor mínimo da fatura do cartão de crédito ou quando utiliza o limite do cheque especial.

Para ter uma ideia, o valor médio dos juros nesses dois casos é de 275% para o cartão de crédito 305% para o cheque especial. Ao controlar suas finanças, você evita entrar no cheque especial ou no rotativo do cartão de crédito — situações que podem levar ao superendividamento.

Esse é, aliás, um dos motivos que fez aumentar o número de inadimplentes no país. Atualmente, já existem 62,9 milhões de brasileiros com dívidas, o que representa 41% da população.

2. Proporciona o controle de gastos

O planejamento financeiro implica o controle de finanças pessoais. O dinheiro é gerido com mais inteligência e você define previamente em quais categorias ele será gasto. Simultaneamente, forma uma reserva de emergência e, posteriormente, consegue investir — medidas que ajudam a construir um patrimônio sólido.

Também há menos estresse nos gastos realizados, porque você conhece seu saldo e sabe quanto pode desembolsar. Em caso de imprevisto, tem um montante guardado e consegue utilizá-lo de forma racional.

3. Ajuda a cortar os gastos desnecessários

Os gastos desnecessários existem. A questão é: você sabe exatamente quais são eles? A maioria das pessoas desconhece, justamente, porque não faz o controle do orçamento doméstico.

Ao fazer um controle adequado, você verifica quanto desembolsa em cada categoria, por exemplo, aluguel, internet, TV a cabo, alimentação, lazer etc. A partir dessa análise, fica mais fácil descobrir onde estão os gastos excessivos e pensar em maneiras de diminuí-los.

É o caso da TV a cabo, que você pode trocar por um plano mais barato ou serviços on demand, como a Netflix. Da mesma forma, você pode perceber que está gastando muito com a alimentação fora de casa e determinar que vai sair apenas uma vez por semana.

4. Permite identificar onde o dinheiro foi gasto

A sensação de que parte do dinheiro sumiu é comum para quem não tem controle dos gastos. “Sobrar mês para o final do salário” é algo combatido com o planejamento financeiro, porque todos os desembolsos são anotados — e essa prática passa a fazer parte da sua rotina.

Essa identificação contribui de maneira direta para a eliminação dos gastos desnecessários. Então, fique atento ao que pode ser feito para melhorar suas finanças.

Agora que você sabe o que é e por que precisa fazer um planejamento financeiro, chega o momento de saber como elaborá-lo. Então, que tal ir para o próximo tópico?

Como fazer um planejamento financeiro pessoal?

O planejamento financeiro é o primeiro passo para equilibrar renda e gastos. Essa é uma forma eficiente de criar um cenário favorável para conquistar objetivos. No entanto, como já vimos, é essencial ter disciplina.

Essa é a chave para perseguir o planejamento e evitar dívidas. Junto a isso, é necessário ter uma estratégia. A ideia é fazer um diagnóstico da sua situação atual por meio da anotação de todos os seus gastos e rendimentos fixos e extras.

Isso pode ser feito com a ajuda de uma planilha ou aplicativo financeiro. Em seguida, vale a pena fazer algumas perguntas a si mesmo:

  • Onde você deseja chegar?
  • Como pretende estar em 5, 10, 15 e até 30 anos?
  • Qual é seu objetivo de vida quando se trata de dinheiro?
  • Como você planeja seu futuro?

Refletir sobre todos esses aspectos contribui para colocar em prática as etapas necessárias para um bom planejamento financeiro, que é o que apresentaremos em seguida. Confira!

1. Defina seus objetivos

Um planejamento depende da definição de objetivos — itens indispensáveis para quem deseja construir um patrimônio. Lembre-se de que é fundamental que as metas financeiras sejam realistas. Caso contrário, elas desestimulam.

Por exemplo: é impensável economizar R$ 500 mil se sua renda é de R$ 5 mil. Afinal, em um ano, ganha R$ 60 mil. Nesse caso, uma meta pode ser a formação de uma reserva de emergência (caso ainda não tenha) de três vezes o seu salário, ou seja, R$ 15 mil. Isso significa que precisa economizar R$ 1,25 mil por mês. Outra, de curto prazo, é quitar as dívidas que tem.

Contudo, pense mais além. Defina metas a serem alcançadas em médio (entre 1 e 5 anos) longo prazo (acima de 5 anos). Dois exemplos são uma viagem internacional e ter uma aposentadoria tranquila, respectivamente. Ou quem sabe fazer uma pós-graduação e comprar um imóvel.

2. Pesquise sobre investimentos

O conhecimento sobre o mercado financeiro é um dos requisitos necessários para quem deseja se dar bem no planejamento. É desnecessário conhecer todos os detalhes, até mesmo porque você não é economista e existem consultorias especializadas, que oferecem planos de investimentos personalizados.

Ainda assim, saber o básico é essencial para aplicar seu dinheiro. Primeiro, é necessário conhecer seu perfil para investir:

  • conservador: tem baixa tolerância ao risco e coloca a segurança em primeiro lugar;
  • moderado: prefere arriscar um pouco, desde que o potencial retorno do investimento seja interessante;
  • arrojado: opta por ganhar o máximo possível, mesmo que implique colocar a proteção do dinheiro de lado.

Essas informações devem estar alinhadas aos seus objetivos financeiros. Por exemplo: se sua ideia é ter uma aposentadoria tranquila, ser conservador ou moderado é uma alternativa mais interessante, com foco em investimentos de longo prazo.

3. Escolha uma estratégia

O planejamento é uma ação de longo prazo — por isso, considera o tempo. Ao definir sua estratégia, pense sobre alguns aspectos relevantes, como custos, riscos, inflação (que corrói seu poder de compra) e segurança no futuro.

Além disso, a taxa de juros é um fator importante. De modo geral, o Brasil é um dos países com índices mais elevados. Por isso, títulos pós-fixados, que variam conforme um indexador, tendem a ser interessantes. Caso a perspectiva econômica seja de queda, os ativos prefixados são melhores.

Mais do que isso, avalie os custos dos investimentos, como cobrança de Imposto de Renda, taxas de administração, performance e corretagem, e por aí vai. Ao analisar todas essas variáveis, fica mais fácil determinar uma estratégia precisa, que ajude você a conquistar seus objetivos.

4. Anote suas receitas e despesas

Os valores que entram e saem devem ser anotados para garantir um bom planejamento financeiro. Como indicamos, isso pode ser feito com a ajuda de um aplicativo ou planilha. No entanto, registre todos os gastos e ganhos, até mesmo os menores, como a compra de um chocolate.

O ideal é fazer os registros todos os dias para evitar esquecimentos. Essa atitude também fornece uma visão mais abrangente e realista das finanças. O próximo passo é reorganizar os gastos para cortar aqueles que forem supérfluos.

5. Aprenda a poupar dinheiro

Junto à disciplina do planejamento financeiro, a análise de receitas e despesas leva a um propósito: gastar menos do que se ganha para aprender a poupar. Por mais que essa dica seja simples e até óbvia, é claro que nem todo mundo consegue fazer isso.

Sem aprender a poupar, as finanças ficam no vermelho e é comum ter que recorrer a empréstimos e cheque especial. Por outro lado, quando você tem disciplina, avalia as despesas de maneira objetiva, mantém em mente suas metas, e tem paciência e determinação para alcançar seus propósitos.

Como você viu, o planejamento financeiro é colocado em prática a partir de atitudes bastante simples. O resultado é começar a investir para fazer seu dinheiro render e, então, conquistar seus objetivos. Porém, quais são as melhores aplicações para alcançar esse patamar? É o que veremos em seguida.

O que é um orçamento? O que ele tem a ver com planejamento financeiro?

Se formos mais uma vez em busca de definições, veremos que orçamento é o conjunto de receitas e despesas, quantia de dinheiro que se dispõe ou o custo estimado de algo.

Ou seja, fazer um orçamento, nesse caso, presume estimar todos os valores que serão gastos e recebidos durante um determinado período.

Por mais que existam dificuldades em estimar algumas despesas variáveis, é preciso ter um orçamento bem-feito para conseguir controlar os gastos.

De nada adianta ter objetivos incríveis se a forma de alcançá-los está distante. Como pensar em uma viagem de férias se ainda é preciso recorrer ao cheque especial para fechar o mês por pura desorganização?

É assim que o orçamento e o planejamento financeiro se complementam. O primeiro deve ser sempre visto como um passo para a implementação do segundo.

A ausência de um orçamento torna o controle de despesas mais complicado, ao mesmo tempo em que não fazer um planejamento deixa mais difícil a concretização de objetivos no longo prazo.

Quais são os melhores investimentos para os seus objetivos?

Investir é uma ação que vai além de conseguir a maior rentabilidade possível. Ela visa, principalmente, à proteção do capital para construir um patrimônio sólido. Porém, para fazer boas aplicações e atingir seus objetivos, é necessário conhecer alguns detalhes relevantes nesse processo.

O primeiro deles é o perfil de investidor. Já citamos rapidamente, mas, agora, vamos explicar melhor. Basicamente, esse conceito passa pela determinação da sua tolerância a correr riscos.

Sempre que você fizer uma conta em uma corretora de valores, terá que responder a um formulário para delimitar sua categoria, ou seja, conservador, moderado ou arrojado. Tenha em mente que a característica de cada um deles é:

  • conservador: proteção do patrimônio e segurança do capital. Diversifica os investimentos, mas com opções de baixo risco;
  • moderado: tolerância a riscos de longo prazo e escolha de alternativas mais arriscadas, a depender da situação. Tem mais conhecimento de mercado e um patrimônio em alta. Investe em renda fixa e variável;
  • arrojado: maximização do retorno, mesmo que a segurança seja colocada em segundo lugar. Lida com perdas de curto prazo por entender que são necessárias para lucrar mais no futuro.

Como destacamos, seu perfil de investidor precisa estar alinhado à estratégia e aos objetivos delineados. Nesse escopo, existem algumas opções de investimentos que você precisa considerar. Confira as principais!

1. Tesouro Direto

É uma alternativa interessante para quem deseja formar uma reserva de emergência. Isso é derivado da alta liquidez dos investimentos, o que permite resgatar o valor a qualquer momento.

Consiste em títulos emitidos pelo governo federal, que têm rentabilidade prefixada, pós-fixada ou híbrida. As opções existentes são:

  • Tesouro Prefixado, com e sem pagamento de juros semestrais: tem fluxo de pagamento simples ou a cada seis meses. É indicado para períodos em que há tendência de queda da taxa básica de juros, a Selic;
  • Tesouro IPCA+, com e sem pagamento de juros semestrais: tem rentabilidade híbrida com pagamento na data de vencimento ou com bônus a cada semestre. Sua vantagem é proteger o investimento da inflação, já que o retorno varia conforme o IPCA e mais uma taxa fixa;
  • Tesouro Selic: é pós-fixado e tem apenas o fluxo de pagamento simples. O retorno varia conforme a Selic. Há baixa oscilação e é a única modalidade em que nunca há perda em caso de resgate antecipado. Por isso, é ideal para formar uma reserva de emergência.

Tesouro Direto é bastante seguro e tem uma rentabilidade previsível. É recomendado para quem tem perfil conservador e também para os moderados que desejam diversificar a carteira de investimentos.

As aplicações exigem conta em uma corretora de valores, mas podem ser feitas no Portal do Tesouro Direto. O valor inicial é de R$ 30,00. Os custos são:

  • taxa de administração: varia conforme a instituição financeira;
  • taxa de custódia: 0,25% ao ano;
  • Imposto de Renda (IR): determinado pela tabela regressiva, isto é, quanto maior for o tempo de aplicação, menos tributo será aplicado;
  • Imposto sobre Operações Financeiras (IOF): existe apenas para aplicações com menos de 30 dias.

2. Bolsa de valores

bolsa de valores é um pregão eletrônico no qual são negociados produtos financeiros e ações empresariais. A finalidade é a captação de recursos. Em troca, quem compra os ativos recebe juros. As operações são feitas de forma online por meio do home broker. As ações são armazenadas na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).

Existem diferentes tipos de investimentos negociados na bolsa brasileira, a B3. Há alguns mais e menos arriscados, a depender das suas características. Alguns dos principais são:

  • ações;
  • ETFs;
  • fundos imobiliários.

O índice Bovespa, Ibovespa, funciona como um termômetro do mercado. Quando esse indicador cai, significa que boa parte das empresas que negociam nesse ambiente também está em queda. Para começar a aplicar, é preciso ter uma conta em uma corretora de valores.

Ao longo deste material, você viu que o primeiro passo para alcançar seus objetivos é fazer um bom planejamento financeiro. Para isso, é preciso se organizar, pagar as contas em dia e montar uma reserva de emergência.

Mais do que isso, é necessário definir uma estratégia adequada e investir seu dinheiro para que ele renda no futuro. É assim que você conseguirá construir um patrimônio sólido e ter maior estabilidade financeira.

Então, que tal colocar esses conhecimentos em prática e pensar nos seus objetivos a partir de agora? Lembre-se: nunca é tarde para começar! Com o tempo, você verá que realmente vale a pena.


 

O conceito de tudo

Gestão financeira é um conjunto de procedimentos e ações administrativas vinculados à análise, ao controle e ao planejamento de todas as atividades financeiras de uma empresa.

Por meio de registros adequados e de um bom acompanhamento por parte do gestor, é possível obter informações que contribuam para o planejamento do negócio e para a otimização dos resultados como um todo.

Dessa forma, a gestão financeira engloba todas as atividades vinculadas ao controle dos recursos financeiros da empresa, visando garantir que a sociedade empresária tenha dinheiro suficiente para manutenção, investimentos e crescimento próprio.

Preparamos este guia completo para você que é empresário, microempreendedor ou CFO e busca o crescimento do seu negócio por meio da aplicação de estratégias de gestão financeira.

Qual é a importância da gestão financeira para uma empresa?

A gestão financeira é um tema extremamente importante para qualquer empresa, independentemente do seu porte ou ramo de atuação. Isso porque ela permite a correta administração dos recursos financeiros, o que viabiliza o fortalecimento da organização empresária e consequentemente proporciona o seu crescimento e a possibilidade de realizar novos investimentos.

Além dessa característica, outro fator importante vinculado à saúde do negócio é que uma gestão financeira, quando bem-feita, possibilita a redução de gastos desnecessários e uma correta destinação dos recursos, o que impacta fortemente nos resultados financeiros.

Assim, quanto mais eficiente e ativa for a gestão, maiores serão a qualidade e os resultados alcançados pelo negócio.

Hoje, vivenciamos um momento de crise política e econômica, e esse é outro aspecto que implica na urgência e na relevância de que os empresários e gestores possuam uma base financeira estruturada e organizada. Assim, capacitarão a empresa para enfrentar possíveis dificuldades econômicas, como quedas nas vendas, por exemplo.

Para que um negócio garanta a sua consistência e continuidade, é importante investir em boas estratégias de gestão e organização, uma vez que é por meio de ações e medidas preventivas que você se mantém preparado para possíveis imprevistos ou dificuldades.

Como essa gestão financeira deve funcionar?

Você deve estar se perguntando: mas afinal, na prática, como posso fazer uma gestão financeira dentro da realidade e das possibilidades do meu negócio?

A resposta pode variar um pouco de acordo com o perfil da empresa e o mercado atendido. Porém, algumas regras e dicas são gerais e podem ser aplicadas em qualquer modelo de negócio.

Elabore um planejamento

A gestão financeira de uma empresa deve estar baseada em um planejamento. Nele, o gestor deve definir quais são os objetivos e metas. Um bom exemplo de objetivo pode ser a redução dos custos operacionais do negócio.

Ao elaborar o planejamento, é preciso ajustar as metas ao contexto da realidade do seu negócio.

O segundo passo do planejamento é elencar quais serão as estratégias adotadas para alcançar os objetivos. Seguindo o exemplo anterior, a estratégia para redução dos custos operacionais poderia ser o mapeamento completo dos custos e verificação acerca das suas reais necessidades.

Por fim, o terceiro passo do planejamento é considerar quais serão as métricas utilizadas para acompanhar os resultados das ações tomadas, indicando possíveis necessidades de mudanças.

Dica: o planejamento estratégico deve ser revisitado periodicamente, a fim de alinhar possíveis mudanças ou adequar o modelo à atualidade do negócio.

Implemente um orçamento

Junto com o planejamento, deverá ser elaborado um orçamento. De certa maneira, esse orçamento não deixa de ser uma forma de planejamento, uma vez que ele aponta quais serão os recursos alocados no negócio.

O orçamento é um elemento que permite uma visualização global do negócio e garante a possibilidade de identificar quais setores ou atividades são mais importantes para a empresa.

Por exemplo, no caso de um marketplace, o empresário precisa investir na eficiência do site e na entrega de bons resultados para os usuários que acessam a loja virtual. Por outro lado, ele não precisa investir com a mesma prioridade na decoração do espaço de trabalho, já que os clientes não visitam fisicamente a sua loja.

Assim, o empresário de marketplace vai investir muito mais na eficiência do seu site, no sistema de pagamentos e cobranças e na entrega de produtos do que na decoração do espaço físico da sua empresa.

Com um planejamento e um orçamento bem-feitos, o gestor tem um controle mais eficiente das finanças do negócio, evitando a escassez de recursos financeiros ou os gastos desnecessários com despesas que não são prioritárias.

Utilize ferramentas financeiras

As ferramentas financeiras são a base de uma gestão financeira eficiente. Dentro desse contexto, o fluxo de caixa, por exemplo, é uma ferramenta que permite conhecer todas as entradas e saídas de recursos financeiros.

Além das ferramentas tradicionais, as empresas devem investir em inovação por meio do uso de softwares especializados em gestão e automação, softwares de armazenamento em nuvem, entre outros.

O gestor deve sempre lembrar que uma boa gestão está vinculada ao uso de ferramentas financeiras, ao controle do orçamento e à implementação de um bom planejamento estratégico. Esses três pilares podem ser facilmente alcançados por meio do uso de softwares de gestão que integram os setores da empresa, trazendo qualidade, segurança e rapidez para o negócio.

Ações importantes da gestão financeira

Partindo dessas três bases, a gestão financeira passa ainda por inúmeras outras ações importantes, como:

um controle eficiente do fluxo de caixa da empresa;a gestão ativa e enérgica dos pagamentos e cobranças; o acompanhamento e gestão constantes do capital de giro;o controle da emissão e organização das notas fiscais;a apuração periódica dos resultados;o controle de estoques;o controle periódico dos resultados.

Como você pode ver, a gestão financeira é um processo complexo que conta com inúmeras frentes e medidas que devem ser combinadas e aplicadas de acordo com as necessidades de cada empresa.

Para entender qual é a melhor forma de aplicar uma gestão eficiente no seu negócio, é importante que você conheça bem a sua empresa e tenha elementos que permitam elaborar um planejamento alinhado às necessidades do negócio e aos seus objetivos de longo prazo.


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